terça-feira, 6 de janeiro de 2015

DIÁRIO DE BORDO: MINHA VIAGEM AOS "ISTEITES"

Texto de Aloisio Guimarães


Fui conhecer os Estados Unidos. Confesso que me surpreendi com a cidade de Nova Iorque, ou melhor, com a Ilha de Manhattan, onde nem tudo é concreto: avenidas espaçosas, com seus prédios altos e bonita arquitetura, e praças bem cuidadas.
Nesta época do ano, inverno, a presença do sol não é sinônimo de calor: peguei um frio de -2ºC, com céu limpo. Bem agasalhado, não sofri quase nada. A minha maior frustração é que fui preparado para a neve e não ela não apareceu...
Escrevo, abaixo, um rápido comentário da impressão que senti e vivi, sem querer ser o dono da verdade:
• NEW YORK CITY
Além do tradicional passeio pelos pontos turísticos da cidade (United Nations, Times Square, Broadway, One World Trade Center, Grand Central Terminal, Central Park...), algumas coisas na Ilha de Manhattan são inesquecíveis, entre elas, destaco:
• Partida de basquete no Madison Square Garden (ginásio luxuoso e impecavelmente conservado) onde o jogo em si é apenas parte de um show. Para entrar, rigorosa, revista com detector de metal, padrão aeroporto.
• A vista da cidade do ponto mais alto do Empire State (Observatório). Atenção: quem não compra ingresso no sistema "Fast Pass" (o ingresso é um pouco mais caro e entrada separada), sofre muito tempo na fila. Para entrar, revista padrão aeroporto.
• A vista da cidade do ponto mais alto do Rockfeller Center (Top of the Rock). Atenção: quem não compra ingresso no sistema "Fast Pass", sofre muito tempo na fila. Para entrar, revista  padrão aeroporto.
• Travessia, a pé, da ponte do Brooklyn.
• Passeio de barco até a ilha da Estátua da Liberdade. Você pode comprar o ingresso apenas para a viagem de barco até a ilha, sem direito a subir na estátua. Se quiser subir, você pode pagar para ir somente até o Pedestal ou até a Coroa, localizada na cabeça da cabeça da estátua. Atenção: quem for subir até o Pedestal ou até a Coroa é revistado - padrão aeroporto.
O verdadeiro "Programa de Índio" que fiz foi pagar e subir até a Coroa da estátua. Salvo engano, são 149 degraus em uma escada helicoidal, apertada, após subir até a base de elevador. Na cabeça da estátua, quase que não existe espaço para fotos. Para tirar uma foto, foi necessária a ajuda da policial que lá estava.
• ORLANDO
Um verdadeiro "paraíso das compras", principalmente para as mulheres. É fácil encontrar roupas de grife, barata, em quase todos os bairros. A cidade é praticamente um imenso centro comercial, com dezenas de outlet, tanto que passei muito tempo indagando: "Onde bobônica o povo daqui mora, que só vejo lojas, pra todo lugar que olho?".  
Além de ser fácil guiar na cidade, é indispensável a locação de um automóvel; no aeroporto, existem várias locadoras.
Por mais que tente, é impossível descrever a beleza, a organização e o atendimento dos funcionários dos parques, extremamente educados e sorridentes. Não podia ser diferente, pois lidam com crianças. Nota mil. O único problema, e não é por culpa do deles, são as demoradas filas nos brinquedos (com espera de até 3 horas, dependendo da atração), tendo em vista o grande número de pessoas, de todas as idades, desde um mês a oitenta anos.
Você, praticamente, só gasta o que come ou com as lembranças que compra. Ao contrário do parque da Universal Studio, todos os Parques da Disney são distantes uns dos outros.
Em qualquer um dos parques, seja na Universal Studio ou na Disney, o preço do estacionamento é US$ 17.
• PARQUES DA DISNEY
• EPCOT CENTER
É um parque voltado mais para os adultos, mostrando a cultura e a réplica de alguns pontos turísticos de vários países.
Foi aqui que passei duas horas e quarenta minutos na fila do "Soarin", mas valeu a pena, o negócio é muito bom!
Não consegui entrar "naquela bola" (cartão postal do parque) porque a fila estava quilométrica e não quis esperar!
• MAGIC KINGDOM
Indescritível!
Este parque é a "verdadeira" Disney, onde todo mundo volta a ser criança, independente da idade.
Atenção: na Praça do Carrossel, existe uma barraca onde você pode escolher 3 brinquedos no sistema "Fast Pass", com hora marcada, sem pagar nada por isso, mas nem todos os brinquedos são disponibilizados para essa facilidade.
Não deixe de assistir à queima de fogos no Castelo da Cinderela, o desfile das personagens e de assistir os filmes em 3D, onde os efeitos são explorados ao máximo, inclusive com água e vento na plateia.
• PARQUES DA UNIVERSAL STUDIO
Na verdade, é um parque dividido em dois. Ou seja, para passar de uma área para outra, do mesmo complexo, você tem que pagar um novo ingresso, a menos que você tenha comprado um ingresso com trânsito livres entre os "dois" parques, como muita gente faz inclusive eu fiz.
Neles (?), tudo gira em torno dos filmes da empresa, principalmente nos filmes de Harry Potter. A maioria dos brinquedos são montanhas russas, com seus loops, descidas acentuadas e curvas fechadas. Nestes parques não tem o sistema "Fast Pass"; a única facilidade é você se desgarrar do seu grupo e enfrentar um fila menor, passeando com pessoas estranhas, completando o número de cadeira.
Nas partes voltadas paras as crianças, muitos brinquedos são pagos, não fazendo parte do ingresso: "tiro ao alvo", "jogar bola em latas"... Mas, mesmo não acertando nada, a criança leva o prêmio, ou seja, é uma compra disfarçada.
Imperdível, apesar da longa fila, uma visita ao Castelo de Harry Potter (excelente o simulador de voo - tipo montanha russa - com os personagens) e os assistir os filmes em 3D e 4D (achei inferiores aos filmes da Disney, apesar dos efeitos semelhantes).
Por fim, tenha sempre em mente:
- COM O DÓLAR EM BAIXA OU EM ALTA: QUEM CONVERTE, NÃO SE DIVERTE!
Mesmo sendo maravilhoso, nada como voltar para casa...

Um comentário:

  1. É como você disse: "nada como voltar para casa", mesmo que nossa casa ande tão desarrumada, não é mesmo?
    Boa volta!!

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